Freguesias
Clique no mapa para conhecer melhor as freguesias da Calheta.

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A designação adveio-lhe da orografia do lugar. Segundo o deão Gonçalves Andrade, a localidade “forma como um vale debaixo de altas rochas, junto ao mar, donde lhe vem o nome.”
Um dos mais antigos povoadores, o sesmeiro João Anes do Couto aqui possuiu terras de sesmaria. Fundou a Capela de Santo Amaro, antiga sede paroquial.
O mar ofereceu a esta freguesia um rico manancial. A abundância em peixe, sobretudo o migratório, fez aparecer nesta freguesia, em 1912, a indústria da conserva de atum para exportação. Ainda hoje testemunha o facto a chaminé da antiga fábrica.
Com o aumentar da população, uma modesta capelinha de Santo Amaro que ali existia foi a sede da paróquia em 1676, independente da do Estreito da Calheta, a que estava sujeita. Santo Amaro era vínculo e morgado dos Coutos.
João Anes de Couto fez assento no Paul, onde lhe foram doadas terras em sesmaria. Seu filho Francisco do Couto Cardoso teve o foro de moço-fidalgo e fez testamento a 8 de Maio de 1941, sendo sepultado na Igreja local (Existiam duas lápides aos lados do altar com inscrições referentes a esta família).
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Azulejos pintados à mão
Primitivamente ligada à freguesia do Estreito da Calheta, a freguesia dos Prazeres tornou-se independente juntamente com alguns casais da Fajã da Ovelha a 28 de Dezembro de 1676.
A sua designação provém de uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres, ali edificada muito anteriormente à criação da paróquia.
Porque a beleza tem o condão benéfico de enaltecer os sentidos, o prazer da paisagem é aqui uma fácil conquista! A freguesia é, em si, um amplo miradouro de onde se avistam locais aparentemente distantes, em perfeita simbiose com o oceano, ponto de encontro único entre a terra e o mar.
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Em 1676, um alvará de D. Pedro II facultou ao bispo D. Fr. António Teles a desmembração de ermida de Nossa Senhora das Neves, dependente que era do Estreito da Calheta, para com alguns casais apartados da Fajã da Ovelha, ser formada uma nova freguesia.
As obras para a igreja postas em licitação pelo Conselho de Fazenda, em 1689, foram arrematadas por Manuel dos Santos, sendo então vigário de Nossa Senhora dos Prazeres, o Padre Manuel Dias Pinheiro.
Mandou o Conselho da Fazenda, em 20 de Novembro de 1745, construir uma nova igreja, em local distante da primeira. Uma provisão de Junho de 1784 concede três arrobas de cera e três cântaros de azeite à confraria do Santíssimo de Nossa Senhora dos Prazeres.
No tempo do domínio miguelista foi esta igreja roubada e profanado o sacrário, o que causou uma geral indignação, sendo mandados celebrar desagravos em todas as igrejas. O Bispo publicou ainda uma pastoral alusiva a este sacrilégio.
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