Voltar à página inicial Câmara Municipal da Calheta

FAJÃ DA OVELHA

Vista da freguesia da Fajã da Ovelha, concelho da Calheta| anterior a 1934
12 x 16,4 cm | Negativo simples, vidro | Gelatina e sais de prata MFM-AV, inv. FJB/1


Igreja de São João Batista

Tendo originalmente como sede a capela de São Lourenço, a paróquia da Fajã da Ovelha surgiu entre os anos de 1518 e 1520.

Este imóvel foi mandado edificar no século XVIII, pela Infanta D. Catarina, Regente do Reino, aprovou através de decreto de 27 de Junho de 1705, o espaço para construção de uma nova Igreja, dedicada a São João Batista, tendo sido edificada  na segunda metade do século XVIII.

No seu interior podemos observar um retábulo- mor do período rococó, da oficina de Estevão Teixeira da Nóbrega e ainda um conjunto de pinturas religiosas em tela do pintor alemão Max Romer , de meados do século XX que apresentam uma interessante simbiose com  a introdução de frutas tropicais madeirenses em cenas da vida de Cristo na Galileia.


Capela de São Lourenço

Construída em  meados do Século XVI, foi a sede da paróquia da Fajã da Ovelha até meados do século XVIII, aquando da construção da nova igreja e consta com a data de 1648 na empena. Diz-se que foi propriedade de Afonso Jardim.


Fábrica da Manteiga

Localizada no sítio de São Lourenço, a fábrica foi construída nos finais do século XIX por Augusto César de Gouveia. Edifício com dois pisos, sendo o 1º piso destinado à produção de manteiga da marca “Águia”, que era embalada em caixas de metal e exportada da Madeira antes da 1ª Guerra Mundial. No segundo andar produzia-se  massa.

Foi o primeiro edifício da freguesia a ter energia elétrica, que era produzida através dos geradores que funcionavam com a água da ribeira. Nota-se que, do outro lado da fábrica havia um moinho de água.

Em 1958 deixou de funcionar e foi vendida por um herdeiro a um americano, Paul Clasgaus Kunkel Júnior a 19 de abril de 1974. No entanto, pertenceu depois a uma instituição bancária norte-americana com sede no Estado de Ohio. Em 2002 foi classificado como património de interesse municipal.

Em outubro de 2023, a fábrica foi totalmente destruída por um grande incêndio que lavrou em quase todo o concelho da Calheta.


Fio e Miradouro dos Zimbreiros

O fio foi mandado construir por Pedro Augusto de Gouveia para transportar a manteiga produzida na fábrica da Fajã da Ovelha para o Paul do Mar.

No local ainda podemos observar algumas ruínas deste antigo teleférico , bem como um poço de reserva de água, casas de apoio e algumas vendas para apoio aos viajantes.
Daqui é possível observar a encosta sul da Ponta do Pargo e da Fajã da Ovelha, e o Paul do Mar.