Voltar à página inicial Câmara Municipal da Calheta

ARCO DA CALHETA

PERESTRELLOS PHOTOGRAPHOS
Local de embarque e desembarque na Calheta, vendo-se o engenho do sítio da Serra de Água, freguesia do Arco da Calheta| sem data
17,8 x 23,7 cm | Negativo simples, vidro | Gelatina e sais de prata
MFM-AV, inv. PER/109


Capela de Nª Srª do Loreto

Capela manuelina que apresenta planta longitudinal e nave única; foi mandada edificar por D. Joana d’Eça, esposa do neto de Zarco, Pedro Gonçalves da Câmara, datando a sua construção por volta de 1510. No se interior há a destacar:  a pia de água benta  em mármore de gosto renascentista, contemporânea da construção da capela e o teto de alfarge  pintado a azul e branco que apresenta uma interessante composição geométrica. Mais tarde passou para a posse do Conde Carvalhal, antes de ter sido nomeada paróquia em 1961. Sofreu obras de ampliações já no século XX, no ano de 1902, com o acrescento de galilé retangular de 3 naves. 


Igreja de São Brás

Igreja maneirista de planta longitudinal, surge referida no o testamento de Brás Ferreira, tendo sido mandada edificar por João Fernandes do Arco em meados de 1520-1523.  Foi reconstruída, no século XVIII, entre 1744 e 1754, tendo sido benzida a 1 de janeiro de 1755 ostentando um conjunto de seis pinturas do século XVI que representam São Brás e os doadores Brás de Freitas e Maria Vieira.


Capela de Nª Srª da Nazaré e São José

Capela revivalista construída no século XVII, no ano de 1689. Foi fundada por Antónia de Cristo e Leonarda de Horto para a celebração de missas. Da estrutura inicial mantém a pia de água benta no exterior, no lado direito da fachada principal. Sofreu obras de restauro nos anos 30 do século XIX por ordem de António João Barbosa de Matos e Câmara e foi remodelada na segunda metade do século XX. Atualmente, o espaço está cedido ao grupo coral do Arco da Calheta.


Engenho de Manuel Rocha de Gouveia (Engenho Velho)

Tratava-se de um engenho movido por bois, inicialmente construído em 1883 por Francisco Luís Pereira e João de Andrade. Foi adquirido por D. Juliana de França, no ano de 1900, que instituiu um novo engenho a água. Já nos finais do século XX, foi adaptado a funções hoteleiras e de restauração.


Engenho de Diogo de Ornelas de França Carvalhal Frazão Figueiroa

Mandado construir em 1857 pelo 1º Conde da Calçada, Diogo de Ornelas de França Carvalhal Frazão Figueiroa, era um engenho movido a vapor, que era utilizado para a destilação de aguardente e para a produção de açúcar. Anteriormente neste local fora edificada nas primeiras décadas do  século XVI,  a Capela de Nª Srª da Conceição que teria sido feita por Gil Enes, o mestre das obras da Sé do Funchal.

Em 1917 foi vendido por D. Maria Augusta de Ornelas Frazão e Silva e seu marido, José Sotero e Silva, ao banqueiro Henrique Figueira da Silva.

Mais recentemente foi adquirido pelo empresário Avelino Farinha Agrela, que construiu, em homenagem ao engenho, o atual hotel Savoy Saccharum. O hotel possui alguns elementos relativos ao antigo engenho, nomeadamente, algumas peças, bem como referências toponímicas ao açúcar nos seus espaços.


Capela de Nª Srª da Vida

Capela maneirista do século XVII, de planta longitudinal simples com sacristia anexa no seu lado direito. Fundada por D. Inês Teixeira em 1663, era utilizada para celebrar os ofícios divinos, sendo também local de grande veneração dos pescadores e marinheiros que ali vinham pedir proteção. Foi reedificada na segunda metade do século XIX e em 1986.

A 17 de Julho de 1997 a capela foi doada pelo Dr. Adérito Gomes Ferreira e sua esposa, D. Adriana Maria Teixeira Pestana Gomes, à Região Autónoma da Madeira.


Porto da Fajã do Mar

Também chamado Porto de Nossa Senhora da Vida”, dada  proximidade da capela com o mesmo nome, era um pequeno desembarcadouro feito com acrescentos de betão em pequenas plataformas de rochedos salientes, que ainda são possíveis de observar atualmente. Era desde o porto da Fajã do Mar que a população da Calheta se deslocava até ao Funchal. Fazia-se navegação por cabotagem através de barcos que transportavam carga e passageiros e acostavam junto a pequenos embarcadouros, como é o caso deste.Foi precisamente deste porto que no ano de 1938, João Gomes de Sousa - o Feiticeiro da Calheta, partiu para o Funchal com o Rancho do Arco da Calheta afim de participar no concurso de ranchos , da 1ª Festa das Vindimas, da qual saiu vencedor.