Voltar à página inicial Câmara Municipal da Calheta

O Conselho de Administração da Madeira Parques Empresariais (MPE) esteve, na passada quinta-feira, dia 13 de outubro, no concelho da Calheta a dar a conhecer aos empresários locais as vantagens de investir e se instalar nos Parques Empresariais.

A iniciativa surge no âmbito da estratégia de descentralização que está a ser levada a cabo pela MPE, numa lógica de aproximação aos empresários da Região no sentido de divulgar os incentivos e, também, alguns apoios existentes.

Esta foi a primeira sessão de esclarecimento deste mandato, mas nos próximos meses a MPE continuará o seu périplo pelos restantes concelhos.

O Salão Nobre da Câmara Municipal da Calheta foi o palco do primeiro encontro que juntou cerca de três dezenas de pessoas, entre empresários, gestores bancários, contabilistas e presidentes das diversas Juntas de Freguesia. Gonçalo Pimenta, presidente do Conselho de Administração da MPE, presidiu à sessão, acompanhado pela vice-presidente e pelo vereador da Autarquia, Doroteia Leça e Aleixo Abreu, respetivamente. Uma presença importante já que a ideia é que as câmaras municipais assumam um papel de proximidade e de intermediação entre os empresários do seu concelho e a MPE, uma forma mais célere de fazer chegar à tutela as necessidades sentidas pelos investidores.

Mais do que uma sessão de divulgação e de esclarecimento, a reunião serviu para trocar ideias e sugestões entre os presentes, tendo ficado já neste encontro o compromisso de trabalhar em algumas questões levantadas pelos empresários.

O problema da acessibilidade ao Parque Empresarial da Calheta, localizado na freguesia do Estreito da Calheta, foi um dos assuntos abordados, já que o acesso ao local faz-se por uma estrada íngreme e estreita na zona da Ribeira Funda, o que dificulta a deslocação de camiões e de contentores para aquele espaço. A construção de uma via alternativa, eventualmente um nó de acesso através da Via Expresso entre o Estreito e os Prazeres, foi uma das sugestões deixadas nesta reunião, tendo ficado o compromisso de estudar o assunto juntamente com as entidades competentes, de forma a atrair mais investidores àquele Parque Empresarial, constituído por 57 lotes.

Outra questão levantada foi também a possibilidade de as empresas puderem arrendar um espaço no local, já construído e pronto a laborar, sem necessariamente terem de avançar com um investimento para erguer a sua infraestrutura. Gonçalo Pimenta pediu que os interessados fizessem chegar essa sua intenção diretamente à MPE, ou através da Câmara Municipal, para que seja ponderada essa possibilidade em função do interesse dos empresários.

O responsável enumerou, de resto, uma série de isenções e de incentivos fiscais para as empresas que se instalem nos Parques Empresariais, quer por via da aquisição dos lotes ou através do arrendamento, vantagens que poderão significar uma poupança significativa para os investidores.

Com estes incentivos, a MPE pretende aumentar o índice de ocupação nos seus 12 Parques Empresariais, procurando, por um lado, corrigir o ordenamento do território e, por outro, pensando numa perspetiva de futuro em termos ambientais, conforme fez questão de realçar Gonçalo Pimenta.

 

 

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