Património e Lazer

Arco da Calheta
Igreja Paroquial de São Brás*

Igreja do século XVIII, localizada no Sítio da Igreja. A freguesia desmembrada da Calheta em 1472, ficou com sede na capela de S. Brás e foi seu primeiro vigário o padre Pedro Delgado.

A igreja matriz foi reconstruída em 1744, por arrematação a Cristóvão gomes, pela quantia de 9.350$00 réis, dando a Fazenda Real dois sinos, um de 20 e outro de 6 arrobas, e recebendo por encontro o sino velho já rachado para ser fundido. Foi benzida no dia 1 de Janeiro de 1755.

*Imóvel classificado de valor concelhio. Decreto n.º 129/77 de 29 de Setembro.


Capela Nossa Senhora do Loreto*

Capela do século XVI, localizada no sítio da Lombada do Loreto. Acerca desta capela se lê num antigo livro do arquivo paroquial o seguinte trecho: “esta ermida é magnífica por sua arquitetura e fabrico, foi feita nos princípios desta freguesia…”

A capela de Nossa Senhora do Loreto, uma das mais antigas da freguesia, foi instituída por D. Joana de Eça, dama da rainha D. Catarina, mulher de D. João III

A capela possui um conjunto de elementos arquitetónicos manuelinos. “O altar-mor da capela de Nossa Senhora do Loreto teve obras nos finais de séc. XVIII, existindo dessa época uma pintura em tela assinada por Nicolau Ferreira e datada de 1791″.

*Imóvel classificado de valor concelhio. Decreto n.º 129/77 de 29 de Setembro.


Calheta
Igreja Matriz do Espírito Santo*

 

A freguesia da Calheta, teve a sua primitiva sede na capela de Nossa Senhora da Estrela, mas afirma-se que ali não permaneceu por largos anos, procedendo-se então à construção duma nova igreja, em ano que não podemos precisar. O seu orago passou a ser o Espírito Santo.

É de referenciar o teto da capela-mor e da nave central em estilo mudejar, para além de um valioso conjunto de ourivesaria sacra desde o séc. XVI até ao séc. XVIII (lampadários, pia baptismal, cruz processional, um pia e dois volantes flamengos que representam a Anunciação, e que se encontram no Museu de Arte Sacra).
Esta Igreja conserva ainda, um sacrário talhado em ébano com primorosas incrustações de prata, oferta de D. Manuel I, o Venturoso (peça original no património da Ilha).

Uma pedra no púlpito tem a data de 1639, data em que a Igreja foi totalmente reconstruída.

*Imóvel classificado de valor concelhio. Decreto n.º 129/77 de 29 de Setembro


Igreja de São Francisco Xavier

 

A paróquia de São Francisco Xavier, situa-se no Salão e foi criada em 1960. Enquanto se procedeu à construção da atual igreja, teve a paróquia sede no mesmo local onde existe uma capela de invocação ao mesmo patrono.

 


Capela de São Francisco Xavier*

A antiga capela situa-se junto à atual igreja paroquial do Salão. Foi fundada por Manuel da Silva Pinheiro em 1693.

*Imóvel classificado de valor concelhio. Decreto n.º 129/77 de 29 de Setembro


 Estreito da Calheta
Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Graça*

Foi João de França, filho de André Gonçalves de França, que fez construir a capela N. S. da Graça, em que depois se criou e instalou a nova paróquia, sendo também a sede do morgado que fundou em 1503. João de França morreu por volta de 1511, tendo sido sepultado na capela.

A capela de N. S. da Graça, depois convertida em igreja paroquial foi sucessivamente acrescentada ou melhor reconstruída em ano que não podemos precisar. É certo que o templo atual foi edificado no ano de 1791 e benzido em 1793.

Esta Igreja teve, novamente, obras entre 1968 e 1971, tendo sido alterado o seu frontispício e a torre.

 

*Imóvel classificado de valor concelhio. Decreto n.º 129/77 de 29 de Setembro.

 

 

 Capela Nossa Senhora da Conceição*

Situada no Sítio da Igreja, esta capela foi fundada por André de França Andrade, no ano de 1673, em terras de seu morgadio, tendo sido o primeiro conde da Calçada (1812 – 1906) último representante daquela casa vinculada.

”(…) a vasta propriedade foi vendida às parcelas pelo seu último possuidor, tendo sido também alienadas a capela e a casa solarenga que ficam anexas.”

*Imóvel classificado de valor concelhio. Decreto n.º 129/77 de 29 de Setembro.

 

 


 Jardim do Mar
Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Rosário

 

Em 15 de Novembro de 1734, criou-se um curato na freguesia do Jardim do Mar, com sede na Capela Nossa Senhora do Rosário já ali existente, que foi inteiramente reconstruída no ano de 1786.

Mais tarde, o pároco César Martinho Fernandes iniciou a construção de uma nova igreja com o mesmo orago, tendo sido benzida a 19 de Setembro de 1907 pelo Bispo D. Manuel Agostinho Barreto.

A Igreja paroquial trata-se de uma “réplica” de Notre Dame de Paris, Séc. XX.


 

Capela de Nossa Senhora da Piedade

“(…) fundada no ano de 1736 pelo morgado João de Couto Cardoso, que em 1825 foi reedificado pelo seu sucessor no morgadio Francisco João de Vasconcelos de Couto Cardoso.”

Durante o período de reconstrução da igreja, a Capela morgadia de Nossa Senhora da Piedade, servira de sede paroquial. Nela se observava uma pequenina imagem de Santo António, esculpida sobre uma lasca de basalto proveniente de uma derrocada que poupou a vida a um caminhante.

*Imóvel classificado de valor concelhio. Decreto n.º 129/77 de 29 de Setembro.

 


 Paúl do Mar
Igreja Paroquial de Santo Amaro

Com o aumentar da população, uma modesta capelinha de Santo Amaro que ali existia foi a sede da paróquia em 1676, independente da do Estreito da Calheta, a que estava sujeita. Santo Amaro era vínculo e morgado dos Coutos.

João Anes de Couto fez assento no Paul, onde lhe foram doadas terras em sesmaria. Seu filho Francisco do Couto Cardoso teve o foro de moço-fidalgo e fez testamento a 8 de Maio de 1941, sendo sepultado na Igreja local (Existiam duas lápides aos lados do altar com inscrições referentes a esta família).

 

Vestígios da indústria de conservas

 

 


Prazeres
Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Neves

 

 

 Em 1676, um alvará de D. Pedro II facultou ao bispo D. Fr. António Teles a desmembração de ermida de Nossa Senhora das Neves, dependente que era do Estreito da Calheta, para com alguns casais apartados da Fajã da Ovelha, ser formada uma nova freguesia.

As obras para a igreja postas em licitação pelo Conselho de Fazenda, em 1689, foram arrematadas por Manuel dos Santos, sendo então vigário de Nossa Senhora dos Prazeres, o Padre Manuel Dias Pinheiro.

Mandou o Conselho da Fazenda, em 20 de Novembro de 1745, construir uma nova igreja, em local distante da primeira. Uma provisão de Junho de 1784 concede três arrobas de cera e três cântaros de azeite à confraria do Santíssimo de Nossa Senhora das Neves.

No tempo do domínio miguelista foi esta igreja roubada e profanado o sacrário, o que causou uma geral indignação, sendo mandados celebrar desagravos em todas as igrejas. O Bispo publicou ainda uma pastoral alusiva a este sacrilégio.


Fajã da Ovelha
Igreja Paroquial de São João Batista*

 A capelania e a paróquia tiveram a sua sede na capela de S. Lourenço e ali permaneceram até o segundo quartel do século XVIII. O alvará da infanta D. Catarina, regente do reino, de 27 de Junho de 1705, autorizou a construção de um novo templo e a sua mudança para um local que fosse mais apropriado para esse fim e em harmonia com os desejos manifestados pelo povo.

Apesar disso, a edificação da nova igreja só se realizou alguns anos mais tarde, sendo escolhido o Sítio da Fajã da Ovelha como o local propício para essa construção. Não é possível determinar com exactidão a data da conclusão das obras e quando se procedeu à bênção da nova igreja.

*Imóvel classificado de valor concelhio. Decreto n.º 129/77 de 29 de Setembro.


Capela de São Lourenço*

Com esta inovação e no Sítio com o mesmo nome, edificou-se a capela nos fins do século XV ou princípios do século seguinte, e nela se estabeleceu a sede da paróquia quando esta foi criada pelos anos de 1570, e ali permaneceu até meados do séc. XVIII, ao construir-se a nova igreja paroquial de São João Batista.A capela atual de São Lourenço, é uma reconstrução da antiga ermida.

*Imóvel classificado de valor concelhio. Decreto n.º 129/77 de 29 de Setembro.


Ponta do Pargo
Igreja Paroquial São Pedro*

Foi a capela de São Pedro, de cujo instituidor e ano de construção não temos notícia, que serviu de sede à nova paróquia. Passou por acrescentamentos e reedificações em anos que não podemos precisar. (…)

Foi ordenada a sua reconstrução por mandado do Conselho da Fazenda de 20 de Julho de 1620, sendo edificada, de arrematação, no ano de 1690. No ano de 1851, fizeram-se obras importantes de reparação neste templo.
Segundo tradição oral, diz-se que a igreja paroquial, nas suas construções e reconstruções, ocupou três lugares diferentes, mas sempre no mesmo Sítio do Salão. Primeiramente esteve no Pé do Pico, depois na Achada da Igreja e finalmente no lugar em que atualmente se encontra.
*Imóvel classificado de valor concelhio. Decreto n.º 129/77 de 29 de Setembro.

Igreja Nossa Senhora do Amparo

A Paróquia do Amparo, criada por decreto do Bispo do Funchal, Dom David de Sousa, em 1960, integra-se nesta Freguesia.
A Igreja foi construída no século XX, celebrando-se anualmente uma festividade bastante concorrida.