Freguesia do Jardim do Mar

 

 
Área: 0.74 km2
População: 204 habitantes (Censos de 2011)
Densidade populacional: 98,8 hab/km2
Distância à sede do Concelho: 5,9 km

 

História

 

Começou o Jardim do Mar por ser um curato dependente dos Prazeres ou do Paul, parecendo que primeiramente foi curato filial dos Prazeres e depois do Paul do Mar, datando a sua criação do segundo quartel do século XVIII. É uma fajã de formação desconhecida e provavelmente anterior à descoberta da Ilha. A beleza do local, outrora manto de flores silvestres, estará na origem do nome e reflete-se em outros topónimos como o Sítio das Roseiras.

À beira-mar, onde outrora existiu uma Fonte, as ruínas do antigo engenho deste morgadio, com azulejos que serviram de revestimento aos tanques, são prova da riqueza açúcareira da freguesia. Marcas simbólicas do passado são também algumas chaminés prismáticas e o casario que rodeia a Igreja N. S. do Rosário.

Emoldurada pelo mar e constrangida pela rocha (onde parece terminar abruptamente), a freguesia preserva o sossego e a quietude seculares, espalhados no tipicismo das suas ruelas estreitas e no casario baixo, no geral de traça antiga, onde as chaminés ganham dimensão decorativa digna de nota pela variedade das suas formas.
Esta freguesia tem por limite as freguesias do Paul do Mar, Prazeres e Estreito da Calheta.

 

Património Histórico Edificado

Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Rosário

Em 15 de Novembro de 1734, criou-se um curato na freguesia do Jardim do Mar, com sede na Capela Nossa Senhora do Rosário já ali existente, que foi inteiramente reconstruída no ano de 1786.

Mais tarde, o pároco César Martinho Fernandes iniciou a construção de uma nova igreja com o mesmo orago, tendo sido benzida a 19 de Setembro de 1907 pelo Bispo D. Manuel Agostinho Barreto.

A Igreja paroquial trata-se de uma “réplica” de Notre Dame de Paris, Séc. XX.

 


Capela de Nossa Senhora da Piedade

 

“(…) fundada no ano de 1736 pelo morgado João de Couto Cardoso, que em 1825 foi reedificado pelo seu sucessor no morgadio Francisco João de Vasconcelos de Couto Cardoso.”

Durante o período de reconstrução da igreja, a Capela morgadia de Nossa Senhora da Piedade, servira de sede paroquial. Nela se observava uma pequenina imagem de Santo António, esculpida sobre uma lasca de basalto proveniente de uma derrocada que poupou a vida a um caminhante.

*Imóvel classificado de valor concelhio. Decreto n.º 129/77 de 29 de Setembro.

 

 

Infraestruturas

 

 

 

 
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